Acessibilidade digital: Dicas de inclusão nos Canais Online

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Instituto Chamex incorporou, em seu site, a tradução automática de conteúdos para Libras. Aproveite e veja dicas de acessibilidade!

A acessibilidade digital tem sido um tema cada vez mais relevante, especialmente para empresas e instituições que desejam oferecer uma experiência inclusiva. O Instituto Chamex deu um passo importante sobre esta frente e implementou a ferramenta de acessibilidade da Hand Talk em seu site, permitindo a tradução automática de conteúdos para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Neste artigo, vamos explorar essa novidade e compartilhar boas práticas para tornar o universo digital – como sites, e-mails e redes sociais – mais acessível e inclusivo.

O que é a Hand Talk e como a ferramenta de acessibilidade funciona?

A Hand Talk é uma empresa especializada em soluções de acessibilidade digital, oferecendo um tradutor virtual que converte textos escritos para Libras, de forma automática. Com a ativação dessa ferramenta, usuários que se comunicam por meio dessa língua podem contar com a ajuda dos tradutores virtuais Hugo e Maya, que são avatares que interpretam os conteúdos em sinais, promovendo uma experiência mais inclusiva e interativa.

Com essa implementação, o Instituto Chamex reforça o seu compromisso com a inclusão digital e a democratização da informação. A ferramenta Hand Talk beneficia principalmente pessoas surdas que se comunicam por meio da Língua Brasileira de Sinais. O uso adequado de elementos como o atributo href em links e o alt em imagens também melhora a navegação para pessoas com deficiência visual que utilizam leitores de tela.

Importância da acessibilidade digital

Um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a Semana da Acessibilidade Surda, revelou que existem cerca de 10,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva. Essa condição é classificada conforme a dificuldade em perceber determinados níveis de decibéis (dB), sendo considerada surda a pessoa que apresenta perda auditiva profunda ou total.

Em contrapartida, menos de 3% dos sites brasileiros são acessíveis para pessoas com deficiência. Esses dados foram coletados pela quinta edição da pesquisa sobre a experiência de uso de sites por pessoas com deficiência no País, realizada pela BigDataCorp, em parceria com o Movimento Web para Todos (WPT). Isso significa que grande parte da população com deficiência enfrenta barreiras no acesso à informação digital e aos serviços online. 

Ao implementar soluções de acessibilidade digital, empresas e instituições ampliam seu alcance, engajamento e impacto positivo na sociedade. A acessibilidade melhora a experiência do usuário de maneira geral, beneficiando pessoas com deficiência auditiva, deficiência visual, dificuldades cognitivas ou mesmo aqueles que preferem conteúdos mais claros e bem estruturados.

Como melhorar a acessibilidade nos canais digitais?

Considerando a importância da acessibilidade digital, vamos compartilhar algumas dicas práticas que podem ser adotadas em alguns dos principais meios digitais.


1. Boas práticas aplicáveis em diferentes canais:

  • Use linguagem simples e objetiva: Frases curtas e diretas facilitam a compreensão de pessoas com deficiência cognitiva, surdos usuários de Libras e os usuários de internet no geral.

  • Garanta bom contraste e fontes legíveis: Escolha combinações de cores que assegurem contraste entre texto e fundo. Evite fontes decorativas ou muito pequenas. Prefira fontes como Arial, Tahoma ou Calibri.

  • Descreva imagens com texto alternativo (alt): Sempre que usar imagens com conteúdo relevante, inclua uma descrição objetiva, seja no código (em sites), no corpo do texto (em e-mails) ou nos recursos das redes sociais.

  • Identifique claramente os links: Ao direcionar o leitor para links externos, prefira descrições que indiquem o destino do link. Opte por descrições diretas, como “Acesse nosso guia de acessibilidade”.


2. Acessibilidade em sites:

  • Textos claros e estruturados: Utilize frases na ordem direta e divida o conteúdo em parágrafos com até 800 caracteres no máximo, favorecendo a tradução automática em Libras (para o caso da ferramenta Hand Talk).

  • Descrição alternativa para imagens: Use o atributo alt na tag <img> para descrever imagens com clareza.

  • Links com href corretamente aplicados: Esse recurso permite a exibição do modal de acesso e facilita a navegação entre páginas.

  • Design inclusivo: Garanta bom contraste de cores. Você também pode usar negritos e itálicos para destacar ou sinalizar determinadas informações.


3. Acessibilidade em e-mails:

  • Assuntos e títulos objetivos: Facilita a leitura rápida, especialmente por leitores de tela.

  • Cabeçalhos e estruturação do conteúdo: Utilize marcadores, subtítulos (como h1, h2) e divisões claras para facilitar a navegação.

  • Texto alternativo para imagens e botões: Qualquer informação visual, como imagens, banners e CTAs, deve ser replicada em formato de texto no corpo do e-mail, para garantir a compreensão por leitores de tela.

  • Fontes e contraste adequados: Assim como nos sites, a legibilidade é essencial para a boa acessibilidade em e-mails com design visual.

 

3. Acessibilidade em redes sociais:

  • Legendas e transcrições em vídeos: Todo conteúdo audiovisual deve conter legendas sincronizadas e transcrição do áudio.

  • Tradução em Libras: Embora ainda seja pouco adotado no universo digital, busque sempre incluir vídeos com tradução em Libras. Isso ajudará pessoas surdas que utilizam essa língua a compreender plenamente o conteúdo do vídeo e a se engajar nele.

  • Design acessível nos posts: Use cores contrastantes, fontes legíveis e elementos com tamanho apropriado para facilitar a leitura e interação.

  • Texto alternativo e hashtags acessíveis: Ao publicar imagens, utilize a função de texto alternativo das plataformas. E escreva hashtags com letras maiusculas nas palavras compostas, como #AcessibilidadeDigital


Case de Sucesso: Claro e a implementação da Hand Talk


Um exemplo de empresa que investiu fortemente na acessibilidade digital foi a Claro. Ela implementou a ferramenta Hand Talk em seu site e em diversos canais de comunicação. Além da tradução em Libras, a operadora utilizou diferentes estratégias para divulgar essa novidade, como campanhas de marketing digital, anúncios em redes sociais e envio de mensagens via SMS.

O impacto foi positivo, com aumento no engajamento da comunidade surda e reconhecimento da marca como uma referência em inclusão digital. Esse case comprova que investir em acessibilidade, além de beneficiar os usuários, também fortalece a reputação e a responsabilidade social da empresa.

Sobre a Hand Talk:

A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 12 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL).

É
premiada internacionalmente como: Melhor Aplicativo Social”, pela Organização das Nações Unidas (ONU); “Solução mais Inovadora do Mundo”, pela Gifted Citizen; “Uma das startups mais inovadoras da América Latina”, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID);Startup mais inovadora do Brasil”, pelo Rio Info. A Hand Talk é, também, pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2024, atingiu a marca de 3,3 bilhões de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. Em 2025, foi adquirida pela Sorenson, líder global em soluções para pessoas surdas.

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o que é, qual a importância e recursos.